Fonte: http://grandepremio.uol.com.br/
Chegou a vez de a Ferrari apresentar sua "barata" para a temporada 2017 da F1, e assim como fez no ano passado, a escuderia italiana apresentou a nova SF70H, nome comemorativo aos 70 anos da marca, em transmissão ao vivo pela Internet realizada em Fiorano, na Itália.
Será a máquina com a qual a Ferrari vai tentar quebrar a supremacia da Mercedes, que domina com mão de ferro a era dos motores V6 Turbo, e para alcançar esse feito, o time italiano precisa se recuperar de um ano bastante apagado. Depois de um 2015 promissor, a escuderia abriu a temporada 2016 falando na briga pelo título, mas encerrou o ano como o terceiro posto no Mundial de Construtores, atrás também da Red Bull, única equipe a conseguir interromper a série de vitórias de Lewis Hamilton e Nico Rosberg.
O novo carro construído em Maranello chama a atenção por uma 'barbatana de tubarão' peculiar: dotada de uma asa na parte traseira dela, alternativa que a Mercedes já testou durante o dia de filmagem na última quinta-feira em Silverstone. Chama a atenção também o formato bastante diferente e incomum do sidepod. O bico-mamilo, tendência dos novos carros da F1, também se faz presente na nova Ferrari para 2017.
Os resultados discretos, no entanto, não foram suficientes para promover uma revolução em Maranello. Uma das três equipes que encaram a temporada 2017 com a mesma formação do ano passado, a Ferrari segue com Sebastian Vettel e Kimi Räikkönen e conta com a mais laureada dupla do grid da F1 — quatro títulos do germânico e um do finlandês — para lidar com um ano de muitas mudanças técnicas.
Não será um ano dos mais fáceis para a Ferrari. Em 2017 a equipe vai completar dez anos da conquista do último título do Mundial de Pilotos, com Räikkönen. De lá para cá, foram mais decepções que motivos para comemorar. Assim, não há mais sequer espaço para o discurso otimista e até um tanto arrogante adotado no ano passado, quando havia expectativa até de bater a Mercedes. O resultado: nenhuma vitória em 2016. Completo fracasso para quem sonhava com o título.
Neste cenário, a Ferrari deixou o otimismo de outrora para trás e adotou um discurso mais cauteloso. Após reconhecer que se sentiu um “idiota” por conta das expectativas não cumpridas no ano anterior, o presidente Sergio Marchionne foi mais ‘pé no chão’, mas nem por isso deixou de confiar na força de trabalho do time.
A Ferrari explicou como trabalhou para evoluir a aerodinâmica com as novas regras que vão entrar em vigor a partir de 2017. “A Gestão Esportiva concentrou seus esforços em encontrar o compromisso correto entre downforce e resistência aerodinâmica, ou arrasto. Os novos pneus da Pirelli são muito mais largos que no passado, 6cm em cada um dos dianteiros e 8 cm nos traseiros. Esta área frontal aumentada consiste em um ‘freio’ no movimento para a frente, bem como o aumento do downforce com a especificação da asa dianteira para 2017, assoalho e difusor. Contrariando esse efeito, a combinação de downforce e a maior aderência dos pneus se traduz em maior aderência, aumentando a velocidade nos trechos de curvas”.
De forma bem diferente em relação ao regulamento técnico para os carros, a regra para os motores permanece praticamente a mesma em 2017, com a diferença que neste ano as fornecedoras vão ter maior liberdade de desenvolvimento com a abolição do sistema de fichas de desenvolvimento, os ‘tokens’. A Ferrari, que fornece para sua própria equipe e também para a Haas, além da Sauber, que terá o motor de 2016, acredita que o novo propulsor é um passo em frente, mesmo com o desafio que vai consistir na melhora considerável da performance dos carros neste ano.
“Em contraste com a aerodinâmica, quando se trata da unidade de potência, houve poucas mudanças no regulamento. A principal preocupação diz respeito à quantidade de combustível que pode ser usada por cada carro durante a corrida: com a perspectiva de melhora na performance, com maior porcentagem de cada volta à máxima rotação, a quantidade permitida de combustível passou de 100 para 105 kg, enquanto o fluxo ainda está fixado em 100 kg por hora”, explicou a equipe.
“O motor 062 é definitivamente um passo em frente na comparação com seu antecessor quando se trata de alcançar performance. O layout de alguns dos componentes mecânicos da unidade de potência hibrida foi revisada, enquanto permanecemos com um layout semelhante ao de 2016 em outras áreas do carro. Quanto ao regulamento esportivo, a abolição do sistema de fichas de desenvolvimento permite que as equipes tenham mais abertura de desenvolvimento ao longo da temporada”, completou.
Quanto ao novo chassi, o chefe do departamento técnico, Mattia Binotto, explicou as mudanças realizadas em relação aos modelos anteriores, adaptados ao regulamento técnico antigo. “São várias as diferenças entre este projeto e as Ferrari dos últimos anos. O bico alongado e a asa em forma de flecha são consequência do regulamento, assim como a barbatana e os elementos na região da entrada de ar dos sidepods, que também tem um desenho incomum para ficar em harmonia com a dianteira", disse.
Os resultados discretos, no entanto, não foram suficientes para promover uma revolução em Maranello. Uma das três equipes que encaram a temporada 2017 com a mesma formação do ano passado, a Ferrari segue com Sebastian Vettel e Kimi Räikkönen e conta com a mais laureada dupla do grid da F1 — quatro títulos do germânico e um do finlandês — para lidar com um ano de muitas mudanças técnicas.
Não será um ano dos mais fáceis para a Ferrari. Em 2017 a equipe vai completar dez anos da conquista do último título do Mundial de Pilotos, com Räikkönen. De lá para cá, foram mais decepções que motivos para comemorar. Assim, não há mais sequer espaço para o discurso otimista e até um tanto arrogante adotado no ano passado, quando havia expectativa até de bater a Mercedes. O resultado: nenhuma vitória em 2016. Completo fracasso para quem sonhava com o título.
Neste cenário, a Ferrari deixou o otimismo de outrora para trás e adotou um discurso mais cauteloso. Após reconhecer que se sentiu um “idiota” por conta das expectativas não cumpridas no ano anterior, o presidente Sergio Marchionne foi mais ‘pé no chão’, mas nem por isso deixou de confiar na força de trabalho do time.
A Ferrari explicou como trabalhou para evoluir a aerodinâmica com as novas regras que vão entrar em vigor a partir de 2017. “A Gestão Esportiva concentrou seus esforços em encontrar o compromisso correto entre downforce e resistência aerodinâmica, ou arrasto. Os novos pneus da Pirelli são muito mais largos que no passado, 6cm em cada um dos dianteiros e 8 cm nos traseiros. Esta área frontal aumentada consiste em um ‘freio’ no movimento para a frente, bem como o aumento do downforce com a especificação da asa dianteira para 2017, assoalho e difusor. Contrariando esse efeito, a combinação de downforce e a maior aderência dos pneus se traduz em maior aderência, aumentando a velocidade nos trechos de curvas”.
De forma bem diferente em relação ao regulamento técnico para os carros, a regra para os motores permanece praticamente a mesma em 2017, com a diferença que neste ano as fornecedoras vão ter maior liberdade de desenvolvimento com a abolição do sistema de fichas de desenvolvimento, os ‘tokens’. A Ferrari, que fornece para sua própria equipe e também para a Haas, além da Sauber, que terá o motor de 2016, acredita que o novo propulsor é um passo em frente, mesmo com o desafio que vai consistir na melhora considerável da performance dos carros neste ano.
“Em contraste com a aerodinâmica, quando se trata da unidade de potência, houve poucas mudanças no regulamento. A principal preocupação diz respeito à quantidade de combustível que pode ser usada por cada carro durante a corrida: com a perspectiva de melhora na performance, com maior porcentagem de cada volta à máxima rotação, a quantidade permitida de combustível passou de 100 para 105 kg, enquanto o fluxo ainda está fixado em 100 kg por hora”, explicou a equipe.
“O motor 062 é definitivamente um passo em frente na comparação com seu antecessor quando se trata de alcançar performance. O layout de alguns dos componentes mecânicos da unidade de potência hibrida foi revisada, enquanto permanecemos com um layout semelhante ao de 2016 em outras áreas do carro. Quanto ao regulamento esportivo, a abolição do sistema de fichas de desenvolvimento permite que as equipes tenham mais abertura de desenvolvimento ao longo da temporada”, completou.
Quanto ao novo chassi, o chefe do departamento técnico, Mattia Binotto, explicou as mudanças realizadas em relação aos modelos anteriores, adaptados ao regulamento técnico antigo. “São várias as diferenças entre este projeto e as Ferrari dos últimos anos. O bico alongado e a asa em forma de flecha são consequência do regulamento, assim como a barbatana e os elementos na região da entrada de ar dos sidepods, que também tem um desenho incomum para ficar em harmonia com a dianteira", disse.
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