Fonte: http://grandepremio.com.br
A carreira de Mark Webber na F1 está perto do fim. De acordo com a Rádio Le Mans, por meio do locutor John Hindhaugh, o australiano, de 36 anos, assinou um contrato de cinco anos com a Porsche, que voltará à classe LMP1 no Mundial de Endurance a partir de 2014. Procurada pela agência ‘AAP’, no entanto, a montadora alemã negou o acordo.
As notícias que ligam Webber à Porsche já vêm de longa data. No começo do mês, o diário alemão ‘Bild’ publicou que o veterano estava em negociações com a marca alemã, que voltará à principal categoria do Endurance mundial com uma equipe oficial, tendo em Mark, que já correu em Le Mans como piloto da Mercedes, como uma das suas referências.
Por outro lado, a imprensa europeia especula sobre o eventual substituto de Webber na Red Bull. Depois do polêmico desfecho do GP da Malásia, quando Sebastian Vettel desobedeceu a ordem ‘Multi 21’ e ultrapassou o australiano para vencer em Sepang, Mark ficou em baixa na equipe, e isso acabou deflagrando uma nova crise interna na Red Bull. Kimi Räikkönen foi especulado como um provável substituto do piloto mais experiente da F1 na atualidade.
A Porsche não negou os rumores sobre uma possível contratação de Webber: “Se e ao passo em que pilotos forem adicionados ao plantel, isso será decidido em uma data posterior”. Mas, quando procurada pela agência ‘AAP’, a Porsche negou a contratação do atual piloto da Red Bull: “Não há um plano de teste para Le Mans e, com certeza, Mark Webber não faz parte disso.”
“Podemos ter, talvez, alguns pilotos de F1 no futuro, mas isso não é necessário”, informou um porta-voz da Porsche.
Fato é que, depois dos últimos problemas e de uma performance desastrosa na China, com direito a uma pane seca que resultou em uma punição — largou em último do grid —, comprometendo sua corrida em Xangai. Em análise do diário ‘Die Walt’, Webber simplesmente perdeu a confiança na Red Bull. Christian Horner, no entanto, deixou claro que não há qualquer conspiração contra o veterano, que seguirá em Milton Keynes pelo menos até o fim de 2013.
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