10 de abril de 2013

Polonês Robert Kubica revela que não deve voltar à Fórmula 1.


Fonte parcial: http://esportes.r7.com
Após 76 GP´s disputados, 270 pontos marcados, 1 pole, 12 pódios e 1 vitória conquistada na Fórmula 1, a promissora carreira do polonês Robert Kubica chegou ao fim, sem chance de um recomeço. Quem garante? O próprio piloto de 28 anos, em entrevista ao jornal inglês The Sun. 
O grave acidente em fevereiro de 2011, enquanto corria uma prova de rali, trouxe sequelas que Kubica não deve conseguir superar para retornar à categoria.
— Eu gostaria de voltar para a Fórmula 1, mas sei que não deve acontecer. Algumas coisas estão fora do meu controle, e isso é mais difícil.
Há pouco mais de dois anos, Kubica possuía o status de piloto número 1 da equipe Renault (atual Lotus) e aparecia com destaque para a temporada daquele ano. O interesse de equipes como Ferrari e McLaren no polonês também sempre estavam na imprensa. Entretanto, o grave acidente durante o rali de Andora, na Itália, pôs fim à carreira na F1 e quase lhe tirou a vida.
A bordo de um carro da marca Skoda, Kubica bateu em uma mureta de metal, a qual atravessou o carro, que ficou irreconhecível. Além da perda de sangue, o piloto ainda sofreu uma amputação parcial no braço direito, e carrega consigo as sequelas das múltiplas fraturas no cotovelo direito, no ombro e na perna.
A recuperação de Kubica já é surpreendente, diante da gravidade do acidente. Contudo, não é o bastante, segundo o próprio piloto, para viabilizar uma volta à F1, algo que o deixa profundamente chateado.
— Quando você trabalha e faz tudo para se tornar um piloto de Fórmula 1, e você chega lá, e como um piloto já estabelecido, e então um dia toda a sua vida se vai, não é fácil.
Atualmente, Kubica abraçou a carreira de piloto de rali. Ele corre pela Citroen e participa nesta semana de um período de testes em Portugal. O carro, um modelo DS3, é adaptado exclusivamente para o ex-piloto da BMW na F1. Apesar do sonho interrompido, o piloto se diz feliz com a realidade atual, e a possibilidade de seguir competindo em alto nível.
— Acho que o rali vai me ajudar a voltar de vez ao esporte. Eu, definitivamente, poderei manter a minha cabeça erguida. Agradeço a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) por permitir as adaptações no meu carro. É o que me ajuda a manter o braço direito no volante e, com as minhas limitações, a ter uma direção segura. O pior acaba não sendo enquanto estou competindo, mas sim fora do carro.
A impossibilidade de Kubica voltar para a F1 ajudou o brasileiro Felipe Massa, bastante contestado nos últimos dois anos na Ferrari. O polonês era tido como um dos mais fortes candidatos a substituir Massa, mesmo depois do acidente essa possibilidade continuou, caso se recuperasse, tanto pelo seu talento quanto pela sua grande amizade com Fernando Alonso.
Recentemente foi divulgada o boato de que a equipe Lotus Renault poderia contratar o piloto para a próxima temporada, para ser companheiro ou mesmo para substituir Kimi Raikkonen.

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