8 de julho de 2020

Reflexo de uma sociedade doente: “Por que torço para que Bolsonaro morra.”

Em sua fala no programa "O grande debate", exibido em 07/07/2020, o debatedor e bacharel em direito Caio Coppolla, fez o seguinte desabafo, com o qual, coaduno por inteiro:

"Ontem, 7 de julho de 2020, é uma data que viverá na infâmia” para o jornalismo brasileiro. O Grupo Folha publicou um artigo vergonhoso intitulado “Por que torço para que Bolsonaro morra”.

Vamos omitir o nome do autor, porque quem escreve com tanto rancor e radicalismo está desesperado pra chamar atenção (e não estamos aqui pra mimar gente carente). Fora que o jornal não declarou que a opinião do jornalista não reflete a sua própria. Assim, a crítica é essencialmente à empresa, que usa seu alcance e vasto poder econômico pra fazer militância partidária de muito baixo nível:

“Jair Bolsonaro está com Covid-19. Torço para que o quadro se agrave e ele morra. Nada pessoal [...] É que, no “consequencialismo”, ações são valoradas pelos resultados que produzem. O sacrifício de um indivíduo pode ser válido, se dele advier um bem maior.”

Pra contextualizar: a “ética consequencialista” determina se uma ação é boa ou ruim com base nas consequências desse ato. Ou seja, numa interpretação vulgar, mesmo um crime pode se tornar um ato virtuoso dependendo dos resultados que ele produz... então, o que impede um transtornado mental radicalizado (como o terrorista Adélio, ex-militante do PSOL) de ler um texto desses e se achar no direito moral de assassinar o Presidente?

E o artigo da Folha insiste no argumento:

“A MORTE DO PRESIDENTE TORNA-SE FILOSOFICAMENTE DEFENSÁVEL, se estivermos seguros de que acarretará um número maior de vidas preservadas.”

Imagina se o povo brasileiro usasse essa lógica pra fazer Justiça (com as próprias mão) contra políticos corruptos? Seria “filosoficamente defensável” assassinar políticos ladrões pra preservar as vidas da população vulnerável em filas de hospitais, acidentes em rodovias esburacadas e metrópoles inseguras?

Será que o jornalismo militante está disposto a perder seu “corrupto de estimação” (em nome do tal consequencialismo)?

A publicação da Folha é uma vergonha pra imprensa nacional e tinha que ser matéria nas faculdades de jornalismo, como exemplo de falta de imparcialidade, prudência e ética."

Coppolla, Caio.

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Foto: Reprodução de internet

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