Fonte: http://bandnewsfmrio.com.br
Insegurança. Essa é a palavra mais falada por motoristas, ciclistas e pedestres que se arriscam em passar pelo Arco Metropolitano do Rio. A rodovia, construída em 2014, era para ser a principal ligação, a mais direta, entre as cidades de Duque de Caxias e Itaguaí, com acesso a rodovias como a BR-40, Presidente Dutra, Rio-Santos e Rio-Teresópolis. Mas, ao percorrer os 72 quilômetros de extensão, a reportagem da BandNews FM se deparou com pouco policiamento.
Apenas no primeiro trimestre deste ano, foram registrados 133 roubos na via, que também sofre com o abandono. Lixo na pista, animais mortos nos acostamentos e vegetação alta fazem parte do cenário. Em alguns pontos, a visualização das placas fica prejudicada. Na altura de Nova Iguaçu há, também, uma espécie de cemitério de carros.
O Governo do Estado investiu cerca de R$ 96 milhões na instalação de mais de quatro mil e trezentos postes com placas de energia solar. Cada uma custa cerca de R$ 22 mil. Pelo menos 17 já foram roubadas. Alguns postes podem ser vistos caídos no canteiro central. Os demais, em sua maioria, não funcionam.
Na época de construção, o plano era desafogar a Avenida Brasil, fazendo com que motoristas cruzassem a Região Metropolitana sem acessar a capital fluminense. O contrato do Departamento de Estradas de Rodagem com a empresa responsável pela manutenção e fiscalização da via está parado desde novembro por conta da crise financeira. A pasta alegou, em nota, que não há previsão de retomada da manutenção do Arco Metropolitano.
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