Fonte: http://g1.globo.com
O Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella assinou um acordo de cooperação bilateral com a prefeitura de Moscou e recebeu uma carta de intenção de um empresário russo para o projeto de revitalização do Centro do Rio, que prevê a construção de uma nova área urbana sobre a linha férrea, no trecho entre as estações do Maracanã e a Central do Brasil.
O acordo com o a prefeitura russa vai permitir uma cooperação em projetos de diversas áreas: cultural, de transporte, segurança e tecnologia, economia, turismo, entre outras.
"Queremos trazer a pujança da Rússia para o Rio. A Prefeitura de Moscou tem dinheiro para investir e como não tem como fazer isso com outros países, escolheu o Rio para essa parceria", explicou o prefeito.
Durante a visita de dois dias que fez a Moscou, Crivella também recebeu uma carta de intenções do empresário imobiliário russo Alexey Semenyachenko, que pretende investir no projeto de em construções sobre a linha férrea, como já existe em Moscou e em Paris.
Seriam erguidos shoppings, lojas, restaurantes, parques e residências, do Maracanã à Central do Brasil Tudo com verba da iniciativa privada, que compraria as Cepacs (Certificado de Potencial de Área Construída) desta região. Essa "nova cidade" seria construída sobre plataformas que ficariam a cerca de 15 metros de altura da linha férrea. O projeto tem a aprovação do governador Luiz Fernando Pezão e da SuperVia. E durante as obras não haveria interrupção do serviço de trens.
"Esse empresário já esteve no Brasil e ficou animado para tocar o projeto. Tanto, que nossa ideia inicial esta fazer essa urbanização do Centro, somente na Avenida Presidente Vargas, no trecho entre a Leopoldina e a Central do Brasil. Mas ele ficou empolgado com o que viu e quer fazer o projeto a partir do Maracanã. Semenyachenko vem para mais uma visita ao Rio no final de julho. Agora os interessados vão começar a fazer os estudos de viabilidade do projeto, o que deve levar uns seis meses. Depois o projeto será colocado em licitação para a compra das Cepacs. A obra só dever começar em meados do ano que vem", calculou Crivella.
O prefeito estima que a venda das Cepacs renda mais de R$10 bilhões. E com parte desta renda poderia Crivella poderia investir em melhorias no metrô e em projetos de mobilidade e urbanização, beirando a linha férrea, do Méier a Santa Cruz. Ou seja, o projeto Rio Sem Muros, que vai abranger uma área de 850 mil metros quadrados no entorno ao longo das sete estações de trem da zonas Norte e Oeste, de integração das áreas divididas pela linha férrea.
O prefeito destacou ainda que para que todos esses projetos saiam do papel vai precisar do apoio dos vereadores no que se refere às mudanças dos cálculos de obras, no que se refere ao uso do solo e aumento do gabarito das edificações.
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