Fonte: http://grandepremio.uol.com.br/
A escuderia sediada em Kannapolis, na Carolina do Norte, já muito próxima de fazer sua primeira temporada no certame, revelou de forma on line o novo modelo, batizado de VF-16, e empurrado por motor Ferrari, com o qual Romain Grosjean e Esteban Gutiérrez vão disputar a temporada deste ano às vésperas dos testes de inverno em Barcelona, com início marcado para a manhã de segunda-feira. Será a primeira vez que uma equipe norte-americana vai fazer parte da F1 em 30 anos.
O nome do carro é também uma homenagem da equipe à primeira máquina desenvolvida pela indústria de Gene Haas, o chamado CNC ou controle numérico computadorizado, que é um sistema que permite o controle de máquinas, sendo utilizado principalmente em tornos e centros de usinagem. Haas havia batizado o equipamento de VF-1 ainda em 1988, quando foi lançado.
O design chama a atenção sobretudo pela cor: prata, com detalhes em vermelho e preto, um visual muito diferente até mesmo do que fora ventilado nos últimos dias, quando Gutiérrez e Grosjean apareceram com os macacões predominantemente na cor cinza, e detalhes em vermelho que caracteriza a marca da Haas. Chama a atenção também o desenho do bico, num projeto que difere um pouco das outras equipes que mostraram os novos carros até agora.
O carro foi à pista já no último sábado para a execução de um shakedown para verificação dos sistemas antes do início pra valer da pré-temporada em Barcelona. De Daytona, de onde está com a Stewart-Haas para a abertura da temporada 2016 da Nascar, Gene Haas mostrou confiança: "Estamos bem"
A escuderia, apesar de estar apenas estreando e ainda ter muito para aprender na F1, já entra na categoria com objetivos grandiosos. Gene Haas, fundador, e Guenther Steiner, chefe de equipe, já disseram diversas vezes que esperam pontuar ainda no primeiro ano, tentando se estabelecer como uma equipe capaz de estar no meio do pelotão.
"O nosso objetivo com esse carro é marcar pontos", disse Guenther Steiner, chefe da equipe norte-americana. "Primeiro, nós precisamos ir lá e mostrar o que podemos fazer, que é completar as corridas, ganhar o respeito dos fãs e das outras equipes do grid. Aí queremos marcar pontos. Esse é o objetivo final", completou.
A Haas vai contar com a Ferrari como parceira técnica em sua estreia no Mundial. A lendária equipe italiana, além de fornecer know-how para os americanos, também entrega suas unidades de potência e sistema de transmissão. A parceria também foi importante para que Gutiérrez, antes piloto de testes em Maranello, retornasse ao grid da F1 com titular, levando consigo o sempre providencial patrocínio das empresas do bilionário mexicano Carlos Slim, como a Claro e a Telcel.
Contudo, dinheiro não é o maior dos problemas para a Haas. A equipe de F1, bem como o time vitorioso da Nascar, é apenas mais uma das ramificações de uma empresa que tem como principal ramo de atuação a automação industrial, sendo uma gigante do segmento e com participação em vários países do mundo.
Desta forma, com um orçamento adequado, a sólida e estreita parceria com um time de DNA vencedor como é a Ferrari, um grande piloto como Romain Grosjean e outro com vontade de tirar proveito de uma rara segunda chance na F1, a Haas F1 Team tem tudo para não fazer feio no seu ano de estreia na F1. Não parece ser nenhum devaneio sonhar com pontos ou mesmo figurar no pelotão intermediário de uma categoria que tem tudo para ser mais equilibrada em 2016.
O carro novo já vai à pista nesta segunda-feira (22), data que marca o começo dos testes pré-temporada em Barcelona, com Romain Grosjean pilotando. O primeiro GP de 2016 será o da Austrália, em Melbourne, no dia 20 de março.
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