9 de fevereiro de 2016

Portela desfila sob gritos de 'é campeã', e saí como favorita a título!

Fonte: http://www.sidneyrezende.com

Embalada pelo coro de "É campeã", a Portela mostrou viagens que marcaram a história da humanidade na Sapucaí. Com Paulo Barros assinando o enredo pela primeira vez na escola, a azul e branco mostrou que pode sair do jejum de 21 anos sem conquistar o título no Carnaval carioca.

 O enredo "No voo da águia, uma viagem sem fim..." foi apresentado através de seis setores: Mar Adentro, Mundo Afora, Viagens Imaginárias,Viagens Extremas, Em Busca de Mundos Perdidos, O Mapa da Mina - Em Busca de Riquezas, e Eu não sou daqui, eu não sou de lá. As fantasias e alegorias estavam quase impecáveis, com belo acabamento, e favoreceram a evolução dos componentes. As alegorias do carnavalesco, sempre muito aguardadas, surpreenderam novamente. Funcionais para o enredo, de fácil leitura e com muita interatividade com o público, os carros alegóricos geraram aplausos, gritos e muitos comentários dos que assistiam nas frisas.

A águia, elemento mais aguardado da escola, apareceu no desfile "atravessando o mar vermelho", primeira ala, remetendo à viagem em busca da Terra Prometida, descrita na Bíblia, no livro de Êxodo.

A comissão de frente, comandada por Ghislaine Cavalcanti, Marcelo Sandryni e Roberta Nogueira, além de Paulo Barros, representou a Odisseia, obra da mitologia grega. O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira formado por Alex Marcelino e Danielle Nascimento, apresentou muita sintonia e cumplicidade, porém, a grande quantidade de água utilizada pela comissão de frente, que foi derramada na pista, acabou prejudicando um pouco o desempenho da dupla. Alex quase escorregou em determinados momentos, deixando Danielle insegura, segundo o mestre Manoel Dionísio. Porém, o bom bailado prevaleceu e o casal passou muito bem pela Sapucaí.

As alegorias trouxeram dinossauro comendo pessoas, vikings, Gulliver gigante levantando e deitando, e outras surpresas que foram muito bem recebidas pelos torcedores e admiradores do Carnaval.

A alegoria de Gulliver, que navega os mares e chega a lugares surpreendentes, trouxe integrantes como os pequeninos habitantes dos locais por onde ele passava, que constantemente estavam em guerra por motivos fúteis. A obra foi publicada em 1726 por Jonathan Swift.

A ala anterior trazia os soldados da viagem de Gulliver. Os integrantes marchavam e se reuniam no centro da pista, se espalhando em alguns momentos do samba.

O carnavalesco Paulo Barros desfilou no fim da escola e foi ovacionado durante sua passagem pela Avenida. Por diversas vezes, ele tirou o chapéu para o público, cumprimentou os jurados e agradeceu por todo apoio dos torcedores.

 Foto: SRZD - Igor Gonçalves


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