Fonte: http://br.blastingnews.com
Desde o fim da também carioca Rede Manchete, a Rede Globo de televisão tem a exclusividade da transmissão dos desfiles das escolas
de samba do grupo especial do Carnaval carioca. No entanto, em razão da péssima transmissão que vem sendo feita peal emissora, focando em coisas que não são do interesse do público que se dispõe a acompanhar o desfile à noite toda, muitas agremiações começaram a ficar chateadas com o modo como o canal
tenta organizar seu trabalho e a exibição da disputa.
Depois de
muita insistência, a Globo
conseguiu, no ano passado, convencer de não exibir a primeira escola de
samba de casa dia, transmitindo apenas na íntegra o desfile depois que
todas as demais agremiações estivessem na avenida. Com isso, o canal praticamente não precisou mexer em sua grade de
programação.
Neste ano, a ideia era mais ousada, fazer isso com as duas
primeiras escolas, começando a exibir o desfile a partir das 23h. Como
algumas agremiações grandes seriam atingidas, as reclamações foram
tantas, que houve até ameaça de não entrar na hora marcada. A Globo
então tentou sugerir que o desfile começasse mais tarde, que menos
escolas desfilassem e etc. Nenhuma ideia colou.
A proposta é diminuir o tempo
de desfile de cada escola, conseguindo assim começar mais tarde a festa.
De pouco mais de 80 minutos, o tempo para passar no sambódromo iria
para 65 minutos. O número de carros alegóricos iria de oito para seis e
as pessoas que desfilariam também teriam que ser reduzidas. Tudo para
dar tempo de passar no maior palco do samba do mundo, conforme a vontade da emissora.
Alguns diretores de escola já disseram que a Globo não manda em nada e
que o dinheiro que ela dá não é nem a quinta parte do que casa sigla
gasta para ficar na avenida. Para transmitir o Carnaval, a emissora
pagaria entre R$ 1 e R$ 2 milhões para cada agremiação, além de uma taxa
para a prefeitura do Rio de Janeiro. A briga com o canal é tal forte
que a torre de transmissão que ficava no meio do Sambódromo neste ano
foi simplesmente destruída. A desculpa é que tal estrutura sempre
atrapalhava as agremiações, que ano após ano, parecem mais
competitivas.
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